A volta às aulas presenciais para estudantes da rede pública e privada de ensino, além das universidades e cursos técnicos, no Rio Grande do Sul deve ficar para o mês de agosto.
Na segunda-feira (22), o chefe do Executivo tinha sinalizado a possibilidade de liberar as atividades educacionais a partir da segunda quinzena de julho, mas o aumento dos números de casos e da demanda por hospitalizações por Covid-19 no Estado, especialmente na Região Metropolitana de Porto Alegre, fez o governo retroceder na decisão.
Em videoconferência, o governador Eduardo Leite destacou que apenas metade dos estudantes gaúchos da rede pública se cadastraram na plataforma "Google for Education" – usada para conectar professores a alunos. Estes desafios, segundo o chefe do Estado, estão sendo solucionados em cooperação com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e as coordenadorias regionais de ensino.
Outro ponto colocado pelo governador para justificar o recuo no calendário escolar presencial é a concentração de pacientes com doenças respiratórias nos hospitais que geralmente ocorre em julho. A demanda esperada para este período, segundo Leite, sobrecarregaria àquela já provocada pela pandemia.
Nesta quinta-feira (25), durante live, o governador Eduardo Leite anunciou que lançará na semana que vem uma consulta pública digital para receber sugestões de cerca de 3 mil entidades públicas e privadas e órgãos da educação e da assistência social sobre a melhor forma e etapas de estruturar esse processo e definir quais os níveis que deverão retornar primeiro às atividades.