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Polícia

Secretário da Câmara de Vereadores de Horizontina é preso preventivamente

Secretário da Câmara de Vereadores de Horizontina é preso preventivamente
Foto: Divulgação
  • 29/01/2017 - 15:22
O Ministério Público de Horizontina, considerando a repercussão social do caso, através do Dr. Ricardo Misko Campineiro, respondendo pela 1ª Promotoria de Justiça, emitiu nota a imprensa na manhã de sábado, dia 28, informando e esclarecendo sobre o pedido de prisão preventiva do Secretário Executivo da Câmara de Vereadores do município Dari Nass, cumprido ontem (27) pela Polícia Civil, com apresentação voluntária do investigado às autoridades policiais do município de Tuparendi.
O servidor estava afastado do cargo à pedido do Ministério Público desde novembro do ano passado. O procedimento investigatório criminal nº 00791.00001/2017, teve por objeto investigar a prática de crimes contra a Administração Pública, entre os quais de improbidade administrativa, figurando como investigado o Secretário. A fim de preservar a coleta de provas, de início decretou-se o sigilo.
Várias pessoas foram ouvidas no expediente, sendo, ainda, cumprido um mandado judicial de busca e apreensão com auxílio da Brigada Militar e Polícia Civil. Na sequência, o Ministério Público requereu a prisão preventiva do investigado, deferido pelo Poder Judiciário, na pessoa da juíza Cátia Paula Saft. Esgotadas as diligências investigatórias, o promotor de Justiça Ricardo Misko Campinero requereu o levantamento judicial do ocultação do processo, o que foi deferido pelo juízo.
No fim da tarde de sexta-feira (27/01), a Delegada de Polícia de Horizontina Beatrice Didier, comunicou que o investigado havia se apresentado na Delegacia de Polícia de Tuparendi, onde a mesma também é titular sendo então encaminhado ao Sistema Prisional.
No processo que tem continuidade, compete ao Ministério Público, no prazo legal, concluir as investigações e oferecer perante o Poder Judiciário a ação penal. A defesa do servidor pode à qualquer tempo, postular pela soltura do investigado. 
A lista dos crimes praticados contra a administração pública e que estão sendo investigados não foi relacionada, mas sabe-se que tudo começou quando em setembro de 2016, uma servidora que sofreu assédio sexual dentro da casa, durante o exercício de suas funções, denunciou a agressão ao Ministério Público, dando origem à ação.
Não foi confirmado se há outras pessoas envolvidas ou associadas às supostas práticas, objeto da referida investigação.
Postado por Paulo Marques
Fonte: MP Horizontina/Portal Folha Cidade