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com PAULO MARQUES - Jornalista Reg. Prof. MTE-16408

Saúde

Sociedade de Oftalmologia do RS orienta pacientes sobre atendimentos

Sociedade de Oftalmologia do RS orienta pacientes sobre atendimentos
Site da Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul
  • 15/04/2020 - 13:34
  • Atualizado 15/04/2020 - 19:19

Em razão da pandemia causada pela Covid-19 a Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (SORIGS) orienta e pacientes sobre os atendimentos a serem realizados neste período. A instituição recomenda a suspensão dos procedimentos eletivos, sejam eles consultas, exames ou cirurgias ambulatoriais seguindo o protocolo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

O delegado regional da entidade Rodrigo Bettin explica que, estão sendo mantidos os atendimentos de comprovada necessidade de urgência, como casos de trauma ocular, dor ocular intensa, perda súbita da visão, acidente com corpo estranho, olho vermelho, dor, baixa de visão ou sensação de corpo estranho, não manejado adequadamente com lubrificantes.

Segundo Bettin, as consultas foram espaçadas a fim de evitar aglomeração de pacientes circulando no local em que o atendimento é realizado. Ele orienta os pacientes a comparecerem com a máxima pontualidade possível para que não fiquem esperando por muito tempo a hora  marcada para a consulta para evitar de se expor desnecessariamente ao risco de contágio.

Nos atendimentos realizados em consultório, situações como a aferição da pressão intraocular, por exemplo, é recomendada, apenas em caso de absoluta necessidade, pelo risco de contaminação através dos aerossóis. A medição é realizada naqueles pacientes com risco de glaucoma.

Durante o atendimento em consultório, médico e pacientes devem usar máscaras cirúrgicas e fazer higiene muito frequente das mãos.

 

Os atendimentos oftalmológicos devem ser procurados nos seguintes casos:

 

Trauma ocular;

 

Dor ocular intensa (ocasionalmente acompanhada por nauseas e vômito);

 

Perda súbita da visão;

 

Acidente com corpo estranho ocular;

 

Sinais ou sintomas de recidiva de tumor maligno de anexos oculares em qualquer momento de pós-operatório (precoce ou tardio);

 

Revisão cirúrgica de até um mês de pós-operatório, que necessitem ser examinados, a critério médico;

 

Olho vermelho, dor, baixa de visão ou sensação de corpo estranho, não manejado adequadamente com lubrificantes;

 

Uso de lente de contato terapêutica;

 

Lagoftalmo e/ou exposição ocular sintomáticos, cujo manejo clínico não é suficiente;

 

Entrópio ou triquíase sintomáticos;

 

Inflamação e/ou Infecção em atividade de anexos oculares (exceto calázio);

 

Sintomas como dor , vermelhidão ocular em pós-operatório oftalmológico recente;


Doença grave de retina como degeneração macular com risco de sangramento;

Necessidade premente de injeça intra ocular;

 

Quaisquer situações de bom senso refração (Exemplo: quebra de óculos).

Fonte: Redação