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Saúde

Região permanece em bandeira vermelha. Confira o que muda.

Região permanece em bandeira vermelha. Confira o que muda.
  • 24/08/2020 - 20:32
  • Atualizado 24/08/2020 - 23:52

O governador Eduardo Leite divulgou, em transmissão pelas redes sociais, na tarde desta segunda-feira (24/08), o mapa definitivo do modelo de Distanciamento Controlado do Rio Grande do Sul. A região teve o recurso negado e ficou na bandeira vermelha, considerada de risco epidemiológico alto.

A bandeira passa a valer a partir da 0h desta terça (25/08) até as 23h59 da próxima segunda-feira (31/08)

Leite disse que a região de Santa Rosa apresentou piora em 2 indicadores e possui 3 em avaliação de risco máxima (bandeira preta). Já a Macrorregião Missioneira apresentou piora em um de Velocidade de Propagação e melhora em outros dois. Nos indicadores de Capacidade de Atendimento, a Macrorregião também apresentou melhora em um e piora em outro. A média da região, embora tenha melhorado um pouco, se manteve dentro dos parâmetros que determinam a bandeira final na cor vermelha

A região está com o processo de adesão à gestão compartilhada em andamento e se o plano estruturado próprio elaborado por técnicos da área da Saúde for aprovado por dois terços dos prefeitos dos 22 prefeitos da região Covid Santa Rosa e pelo Gabinete de Crise do Estado, a Associação dos Municípios da Fronteira Noroeste poderá definir protocolos sanitários alternativos para cada segmento econômico com restrições previstas na bandeira laranja, as quais são mais flexíveis.

O texto ainda está sendo elaborado e deve ser enviado ao governo do Estado amanhã. A partir daí, o acordo com as prefeituras prevê que as regras próprias da região entrem em vigor em 48 horas, isto é, até quinta-feira (26/08).

Leite voltou a pedir a colaboração da sociedade gaúcha.

- Observamos episódios recentes de aglomerações e empreendimentos que não estão respeitando os protocolos. O governo busca fazer a sua parte para garantir atendimento a todos, ampliando estruturas de saúde no hospitais e municípios, mas precisa contar com a colaboração da sociedade. Para que não sejam necessárias medidas mais restritivas, é fundamental que a população continue ajudando - destacou o governador.

O que muda com a bandeira vermelha

A bandeira vermelha prevê mais restrições ao funcionamento do comércio, que pode atender de forma presencial apenas em quatro dias da semana, por, no máximo, sete horas diárias, entre 9 e 17 horas. Os dias em que a abertura é permitida devem ser definidos por decreto da Prefeitura. 

A maior parte das atividades de Indústria e Construção Civil têm, com a nova classificação, restrições ao emprego da força de trabalho: o teto de operação é de 75% dos trabalhadores.

No setor de alimentação, a prevenção também é intensificada. Os restaurantes podem atender, de forma presencial, em até cinco dias da semana, por, no máximo sete horas diárias, entre 9 e 17 horas. A lotação máxima dos ambientes é de 25%. À noite, alimentos só podem ser comercializados por telentrega, drive-thru e pegue e leve. Lancherias não podem ter atendimento presencial, nem mesmo para almoço.

Atividades educacionais ficam totalmente restritas ao ensino remoto na bandeira vermelha, mesmo para aulas individuais, de idiomas, artes e esportes, por exemplo. As exceções são atividades práticas essenciais para a conclusão de cursos da área da Saúde, nos níveis Ensino Médio Técnico subsequente, Superior e Pós-Graduação.

Academias de ginástica devem atuar com, no máximo, 25% dos trabalhadores e as atividades ficam restritas a atendimentos individualizados, com, no máximo, 16 metros quadrados por cliente atendido. Celebrações religiosas devem ocorrer com ocupação máxima de 10% da capacidade do espaço ou, no máximo, 30 pessoas (o número que for menor).

  

  

Fonte: Redação