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Saúde

Região volta para a bandeira laranja no Modelo de Distanciamento Controlado

Região volta para a bandeira laranja no Modelo de Distanciamento Controlado
Site do Governo do Estado do Rio Grande do Sul
  • 04/09/2020 - 19:32

Depois de uma semana predominantemente laranja, o mapa do Rio Grande do Sul voltou a avermelhar nesta 18ª rodada do modelo Distanciamento Controlado. O mapa preliminar traz 12 regiões em bandeira vermelha (risco epidemiológico alto para Covid-19). As outras nove estão em bandeira laranja (risco epidemiológico médio).

Veja o mapa no site https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br.

Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Guaíba, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Erechim, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Santo Ângelo e Cruz Alta são as 12 regiões classificadas em vermelho nesta 18ª rodada.

É um cenário de piora dos indicadores em comparação com o resultado do mapa definitivo divulgado na segunda-feira (31/8), quando quatro regiões haviam sido classificadas em vermelho: Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa. As regiões Covid de Capão da Canoa, Erechim, Palmeira das Missões, Cruz, Guaíba e Lajeado foram as que apresentaram piora mais significativa nos últimos sete dias.

Apesar da estabilização em vários indicadores gerais, o mapa preliminar teve ampliação do número de regiões com classificação de alto risco por conta do aumento de registros de novas internações confirmadas por Covid-19. Esse indicador, em particular, alcançou bandeira preta em algumas regiões. É caso das áreas de Lajeado, Santa Cruz do Sul, Palmeira das Missões, Taquara e Capão da Canoa, algumas delas também com piora no indicador que mede a proporção de casos da doença para cada grupo de 100 mil habitantes.

As regiões de Porto Alegre, Guaíba, Canoas e Novo Hamburgo aparecem novamente com bandeira vermelha, pois a macrorregião Metropolitana teve redução do número de leitos livres de UTI nesta última semana.

Desde a 14ª está vigente o modelo de cogestão, no qual as regiões Covid podem adotar protocolos menos restritivos à bandeira na qual estão classificados, mas no mínimo iguais à bandeira anterior. Para tanto, precisam elaborar planos estruturados próprios aprovados por no mínimo dois terços dos prefeitos e avalizados por uma equipe técnica.

Até as 18h desta sexta-feira (4/9), 16 regiões haviam aderido à cogestão: Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado. O pedido de cogestão de Erechim ainda está pendente.

Os documentos devem ser encaminhados para o Gabinete de Crise exclusivamente via formulário eletrônico, com no mínimo 48 horas de antecedência do início da vigência do plano, no endereço https://bit.ly/formulariocogestao.

O pedido de reconsideração à classificação da bandeira, que pode ser feito via associação regional ou pelo próprio município, também deverá ser encaminhado exclusivamente por meio de formulário eletrônico, no site https://forms.gle/VPTWHEJBCtZiaxN37, no prazo máximo de 36 horas após a divulgação do mapa preliminar – ou seja, até as 6h de domingo (6/9).

A adoção de protocolos alternativos não altera as cores do mapa definitivo, que será divulgado após análise dos recursos pelo Gabinete de Crise, na tarde de segunda-feira (7/9), por meio de matéria publicada no site do governo do Estado. A vigência das bandeiras da 18ª rodada começa à 0h de terça-feira (8/9) e se encerra às 23h59 de segunda-feira (14/9).

Municípios podem adotar bandeira laranja

Conforme o mapa preliminar da 18ª rodada, 261 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 6.739.455 habitantes, ou seja, 59,5% da população gaúcha (total de 11.329.605 habitantes).

Desses, 120 municípios (554.021 habitantes,4,9% do RS) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

Fonte: Site do Governo do Estado do Rio Grande do Sul