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Saúde

Porto Alegre fica em bandeira laranja, e RS tem sete regiões com alto risco para coronavírus

Quatro pedidos de reconsideração foram aceitos pelo Gabinete de Crise do Governo do RS

Porto Alegre fica em bandeira laranja, e RS tem sete regiões com alto risco para coronavírus
Reprodução/internet
  • 16/11/2020 - 20:19

O mapa definitivo do distanciamento controlado desta semana apresenta sete regiões em bandeira vermelha, do alto risco epidemiológico para a transmissão e o contágio de coronavírus, conforme anúncio do governo do Estado nesta segunda-feira (16). Outras 14 regiões estão na cor laranja, de risco médio. A definição passa a valer a partir desta terça (17) até a próxima segunda (23).

Na última sexta-feira (13), o cenário preliminar apresentado pelo governo foi mais rígido: 11 regiões haviam sido classificadas na cor vermelha. No entanto, quatro pedidos de reconsideração da classificação de foram aceitos pelo Gabinete de Crise: de Porto Alegre, Passo Fundo, Guaíba e Caxias do Sul, que passam para a cor laranja. Nesta cor, também estão Bagé, Erechim, Santa Maria, Uruguaiana, Taquara, Palmeira das Missões, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Pelotas.

A equipe técnica rejeitou os pedidos das regiões  de Novo Hamburgo, Santo Ângelo e Santa Rosa, que permanecem na bandeira vermelha, ao lado de Capão da Canoa, Canoas, Cruz Alta e Ijuí, que não entraram com recursos.

Com essa definição, 25,8% da população gaúcha (2.928.206 pessoas) está nos 135 municípios (do total de 497) classificados em bandeira vermelha. Desses, 51 municípios (255.606 habitantes, 2,3% da população gaúcha) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local que deve ser aprovado pelo governo.

Indicadores apontam estabilização em Porto Alegre, afirma governo

De acorco com o governo do Estado, os indicadores de Porto Alegre apontam para uma estabilidade na propagação da covid-19 e na capacidade de atendimento. A taxa de ocupação de UTIs se encontra na faixa de 76%, com pressão maior sobre leitos de UTI da rede privada.

O que mais pesou na média final foi a situação macrorregional (Novo Hamburgo, em especial) e estadual como um todo e "por isso a equipe técnica entende como cabível deferir o pedido para que a região se mantenha na laranja", diz o governo.

Em Passo Fundo, o recurso foi aceito, conforme o Executivo estadual, porque a região tem taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 80% (79,4%) e, de leitos SUS, abaixo de 66,9%.

O recurso da região de Caxias do Sul foi aceito porque, "apesar do aumento significativo desta semana, os indicadores são similares aos de outras semanas". A elevação foi mais forte nesta semana, porém ainda mais baixa na comparação com outros momentos em que a região esteve em bandeira vermelha por longo período. Hoje, a ocupação de leitos de UTI está em 66,8%.

Por fim, em Guaíba, apesar da piora importante nos indicadores, a "capacidade de leitos do local ainda é confortável", segundo o governo. O aumento de casos não foi suficiente para pressionar o sistema, então com 58,7% de taxa de ocupação em UTI e 24,2% de leitos clínicos.

18 regiões atuam sob cogestão

Das 21 regiões covid, apenas Uruguaiana, Bagé e Guaíba não aderiram ao sistema compartilhado. As outras 18 já adotam protocolos alternativos às bandeiras definidas pelo governo – Cachoeira do Sul, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Ijuí, Lajeado, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo e Taquara.

Postado por Paulo Marques

Fonte: GZH