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com ALEXANDRE DE SOUZA

Agricultura

Soja tende a manter atual patamar de preços até janeiro

Soja tende a manter atual patamar de preços até janeiro
Reprodução/Internet
  • 21/11/2020 - 09:27

Os preços da soja atingiram um patamar no qual devem se manter pelo menos até janeiro, quando começa a ser colhida a nova safra da oleaginosa, mas com variações sujeitas à taxa cambial e à conjuntura internacional. A interpretação é do pesquisador da área de grãos do Cepea/Esalq, Lucílio Alves, ao ressaltar que esta é apenas uma perspectiva, já que muitos fatores influenciam o comportamento da commodity, do resultado da safra nacional, que pode ser impactada pelo clima, até as possíveis políticas que serão adotadas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden. As informações são do jornal Correio do Povo.

Para o professor, é difícil traçar tendências para o próximo ano. Segundo ele, em torno de 50% da safra nacional de soja já está comprometida com o mercado futuro em 2021. Resta saber como será o desempenho da colheita, uma vez que o país está sob o fenômeno La Ninã, que pode trazer estiagem prolongada nos estados grande produtores da Região Sul.

O diretor técnico da FecoAgro/RS, Sérgio Feltraco, também considera difícil saber se o preço da saca atingiu seu patamar mais alto. Segundo ele, os indicadores que influenciam a precificação da soja - estoque mundial, safra internacional e interna e taxa cambial - são extremamente voláteis.

- Momentaneamente, o preço deve se manter aquecido no Brasil, pois há demanda e quase nenhum produto circulando - comenta.

 

Fonte: Redação