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Polícia

Notbook, celular e pen drive são apreendidos pela PC em operação Black Dolphin contra a pedofilia em Três de Maio

Investigação começou em 2018 a partir de homem suspeito de tentar vender a sobrinha para criminosos na Rússia.

Notbook, celular e pen drive são apreendidos pela PC em operação Black Dolphin contra a pedofilia em Três de Maio
Equipamentos apreendidos pela PC em Três de Maio - Polícia Civil/Divulgação
  • 25/11/2020 - 09:22
  • Atualizado 25/11/2020 - 09:26

A Polícia Federal e a Polícia Civil de São Paulo realizam nesta quarta-feira (25) uma operação contra o tráfico e a exploração sexual de crianças.

São cumpridos dois mandados de prisão, um em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e outro em uma cidade do Rio Grande do Sul, além de 219 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Em Três de Maio, o setor de investigação da Polícia Civil sob a coordenação do delegado João Vittório Barbato, cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de um homem. No local, foram apreendidos um notebook, um aparelho celular e pen drive.

Segundo o delegado Barbato, em entrevista na Rádio Colonial Fm, os equipamentos estão sendo analisados e dependendo do conteúdo encontrado, a investigação irá prosseguir.

O delegado ressalta a importância quanto a material de senas de sexo, seja fotos ou vídeos infantis, para as pessoas não mantenham armazenados em seus aparelhos de celular, notebooks e outros, o que já configura crime de pedofelia. Sabendo da origem, é importante a denúncia junto a DP.

No Rio Grande do Sul, a ação  foi desenvolvida em Porto Alegre, Gravataí, Pelotas, Rio Grande, Santa Rosa, Frederico Westphalen, Soledade e Carazinho. Na Região Noroeste, a Polícia Civil também cumpriu mandado de busca em Santa Rosa, onde foi apreendido um aparelho de celular.

A operação “Black Dolphin”

Segundo a polícia, a ação, denominada "Black Dolphin", começou em 2018, quando os policiais descobriram um homem que pretendia vender a sobrinha para criminosos na Rússia.

Ainda de acordo com as investigações, o plano dele era levar a criança para a Disney da Europa e entregá-la aos criminosos na Rússia, alegando que ela teria desaparecido no parque.

A partir desse suspeito, os policiais começaram a monitorar a deep web, e descobriram uma rede de predadores sexuais, principalmente infanto-juvenis, que produzem, vendem e compram vídeos de crianças em situações de vulnerabilidade sexual.

Fonte: Paulo Marques