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Saúde

Região de Bagé fica em bandeira preta nesta semana, e outras 13 têm risco alto de contágio do coronavírus

Entre as regiões marcadas em vermelho está Porto Alegre, que anunciou novas flexibilizações de atividades nesta segunda-feira (4)

Região de Bagé fica em bandeira preta nesta semana, e outras 13 têm risco alto de contágio do coronavírus
Quatro pedidos de reconsideração foram negados pelo governo do RS - Divulgação / Governo do RS
  • 04/01/2021 - 17:05

O primeiro mapa definitivo de 2021 traz uma região em bandeira preta e 13 na cor vermelha no modelo de distanciamento controlado do Rio Grande do Sul. A região de Bagé recebeu a classificação mais grave do sistema, que indica risco altíssimo para o coronavírus. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (4) pelo governo do Estado. A classificação vale a partir desta terça-feira (5) e segue até a próxima segunda (11).

O cenário confirma o que indicava o mapa preliminar divulgado na última sexta-feira (1°). Conforme o governo do Estado, quatro pedidos de reconsideração foram negados. Os pedidos indeferidos pelo governo foram das regiões de Bagé, Passo Fundo e Santo Ângelo e um individual de Cachoeirinha.

 O RS não apresentava bandeira preta havia duas semanas sem bandeira preta, quando Bagé e Pelotas receberam essa classificação em 14 de dezembro — essa foi a primeira vez que a cor foi utilizada desde o início do sistema de distanciamento controlado, em implementado em maio.
Outras 13 regiões ficam em bandeira vermelha, de risco epidemiológico alto: Cachoeira do Sul, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Ijuí, Lajeado, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Rosa e Santo Ângelo. Assim, 73,2% da população gaúcha está sob essa cor. A Capital gaúcha anunciou novas flexibilizações de atividades nesta segunda-feira (4).

Na cor laranja, de risco médio, estão Cruz Alta, Guaíba, Erechim, Novo Hamburgo, Santa Maria, Taquara e Uruguaiana.

Dentre as 21 regiões covid, apenas Guaíba e Uruguaiana — que estão em bandeira laranja — não aderiram ao sistema de cogestão. O restante, incluindo Bagé, pode adotar protocolos próprios, elaborados pelas respectivas associações regionais, mas no mínimo iguais à bandeira anterior.

Piora nos indicadores em Bagé
De acordo com o governo do Estado, o risco altíssimo em Bagé é resultado da combinação entre a piora na ocupação de leitos por pacientes com covid-19 na macrorregião Sul e o fato de a região apresentar bandeira preta no indicador de hospitalizações para cada 100 mil habitantes.

"Isso culminou no acionamento da nova regra do distanciamento controlado: a salvaguarda de bandeiras vermelha e preta", afirmou o Executivo em material divulgado. A regra tem o objetivo de "garantir que os níveis de risco alto e altíssimo sejam aplicados quando a capacidade hospitalar está próxima do limite e se evite o esgotamento de leitos".

"Avaliamos os dados e decidimos indeferir os pedidos de reconsideração para que as regiões fiquem com a cor no mapa de acordo com a gravidade da sua situação. As salvaguardas foram bem aplicadas e demonstram o nível de alerta por meio do mapa, que é o nosso objetivo no governo do Estado. Se as prefeituras consideram que devem ser mais flexíveis, podem adotar os protocolos da sua região", afirmou o governador Eduardo Leite.

Nesta rodada, as regiões de Capão da Canoa, Porto Alegre, Santo Ângelo, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões e Caxias do Sul receberam bandeira vermelha no mapa preliminar acionada pela salvaguarda. A região de Bagé foi a única a ter acionada a salvaguarda de bandeira preta.

Postado por Paulo Marques

Fonte: GZH