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RADAR 94 - PAULO MARQUES E ALEXANDRE DE SOUZA

com PAULO MARQUES - ALEXANDRE DE SOUZA

Política

Governo do RS propõe auxílio emergencial para os setores mais afetados pela pandemia

Governo do RS propõe auxílio emergencial para os setores mais afetados pela pandemia
Gustavo Mansur/Palácio Piratini
  • 26/03/2021 - 16:37
  • Atualizado 26/03/2021 - 17:51

O governador Eduardo Leite anunciou, na manhã desta sexta-feira (26/03), que o governo do Estado vai disponibilizar R$ 130 milhões para os setores mais afetados pela pandemia da Covid-19 por meio da criação de um auxílio emergencial gaúcho.

A proposta depende do aval da Assembleia Legislativa.

Desse total, a ideia é que R$ 100 milhões sejam repassados na forma de subsídio a trabalhadores que perderam emprego e empresas dos setores de alimentação e alojamento e mulheres chefes de família em situação de extrema pobreza. Os outros R$ 30 milhões seriam destinados à ampliação de recursos do ICMS para apoio a projetos de incentivos a cultura, assistência social e esporte.

Tendo em vista a limitação de recursos, Leite afirmou que foi preciso focalizar a destinação aos setores mais atingidos pelas necessárias restrições feitas para conter a propagação do coronavírus no Estado e especialmente demandados pelos deputados.

O setor de serviços registrou a maior perda de empregos formais entre os agregados setoriais. O saldo negativo foi de quase cinco vezes o registrado no comércio. Dos 22,9 mil desligamentos líquidos registrados no setor de serviços, 17,5 mil vêm dos setores de alojamento e alimentação. Esses dois chegaram ao fim de 2020 com 16,49% menos trabalhadores do que em janeiro.

- Está muito claro que o setor de serviços como restaurantes, bares, lanchonetes, pousadas e hotéis foram muito atingidos e estão sendo especialmente impactados com as medidas vigentes. Tivemos três semanas de restrições mais severas e, agora, mantemos, pela situação sensível, dramática e grave que ainda vivemos, restrições à noite e aos finais de semana, que são momentos em que esses serviços de alojamento e alimentação extraem especialmente sua receita. Eles têm de cumprir protocolos com teto de ocupação, de operação, distanciamento entre as mesas, entre outros, que acabam reduzindo a capacidade de receita no período em que podem trabalhar - justificou o governador.

Fonte: Redação