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Agricultura

Projeto que altera regra para distribuição e comercialização de agrotóxicos no RS é aprovado na Assembleia

Projeto que altera regra para distribuição e comercialização de agrotóxicos no RS é aprovado na Assembleia
Joel Vargas/Assembleia Legislativa do RS
  • 30/06/2021 - 09:29
  • Atualizado 30/06/2021 - 10:17

Foi aprovado na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (29/06), por 37 votos favoráveis e 15 contrários, o Projeto de Lei 260/2020, que altera a redação da Lei 7.747, de 1982, a qual dispõe sobre o controle de agrotóxicos e outros biocidas no Rio Grande do Sul.

Com aprovação do texto, proposto pelo Poder Executivo, Estado deixa de exigir que produtos agrotóxicos importados tenham seu uso autorizado no país de origem. Fica mantida a obrigação do registro do produto em órgãos federais competentes, bem como de cadastro nos órgãos competentes estaduais.

No ano passado, quando o PL foi encaminhado para apreciação na Assembleia, o Rio Grande do Sul era o único Estado que estabelecia esta exigência para distribuição e comercialização dos agroquímicos em nível estadual, uma vez que outras unidades da federação tiveram suspensa a exigência pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

- A aprovação deste projeto pelos deputados reconduz o Rio Grande do Sul ao plano dos demais Estados. Ao mesmo tempo, estabelece a responsabilidade compartilhada entre as secretarias estaduais do Meio Ambiente, Saúde e Agricultura no cadastramento e fiscalização dos agroquímicos - afirma o secretário adjunto da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Luiz Fernando Rodriguez Junior.

Rodriguez Junior lembra que, com quase 40 anos de vigência, parte da Lei 7.747 colidia com o Marco Regulatório dos Agrotóxicos, Lei Federal 7.082/1989, o qual determinou que diretrizes e exigências para o registro dos produtos em território nacional é de competência do governo federal, por meio de três entes: o Ministério da Agricultura observa a relevância agronômica; o Ibama determina a adequação ambiental; e a Anvisa avalia os impactos na saúde. Uma vez aprovado nessas três instâncias federais, o produto agrotóxico está apto a ser utilizado no Brasil.

Fonte: Redação