A forte demanda por soja no mercado internacional, a alta nas cotações do grão na Bolsa de Chicago e os prêmios de exportação do produto estão elevando o valor da oleaginosa a níveis recordes no mercado interno. O movimento é atribuído por analistas à expectativa de quebra da safra 2021/2022, por estiagem, no Brasil e em países da América do Sul. A previsão é que as cotações continuem subindo mesmo após a entrada da colheita no mercado. As informações são do jornal Correio do Povo.
No mercado à vista (spot) nacional, o Indicador Esalq/BM&F Bovespa da soja com base no porto paranaense de Paranaguá atingiu R$ 193,36 por saca de 60 quilos na sexta-feira (04/02), até então o maior valor nominal da pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq-USP, iniciada em março de 2006. Depois disso, as cotações passaram para R$ 197,85 na segunda-feira e R$ 196,56 na terça-feira.
Já o prêmio para embarque em março deste ano, com base no mesmo porto, teve comprador a US$ 1,23 por bushel e vendedor a US$ 1,40 por bushel no dia 3 de fevereiro. Foi o maior valor nominal para embarque em março (negociado no primeiro bimestre) desde o início da série do Cepea, em junho de 2004.