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Trânsito

Com ajuda da BM, caminhões deixam distribuidora em Canoas e parte de postos é reabastecida no RS

Mais de uma dezena de caminhões utilizaram acesso secundário para deixar o local carregados com diesel ou gasolina

Com ajuda da BM, caminhões deixam distribuidora em Canoas e parte de postos é reabastecida no RS
Policiais garantem acesso de caminhões para abastecimento de combustíveis - Mateus Bruxel / Agencia RBS
  • 01/11/2022 - 20:14

Enquanto um único manifestante bloqueava a entrada e saída da BR Distribuidora, em Canoas, na Região Metropolitana, a Força Tática da Brigada Militar foi deslocada para outro portão, por onde os veículos puderam deixar o complexo a caminho dos seus destinos. Pouco antes das 11h, já haviam saído por esse acesso secundário mais de uma dezena de caminhões carregados com diesel ou gasolina. Para sair, os motoristas precisam dirigir um trecho pela contramão, em direção à BR-116. 

— Entreguei 25 mil litros em Porto Alegre — informou um caminhoneiro, que pediu para não ser identificado, as 11h45min.

A reportagem de GZH acompanhou três carretas até a BR-386. Elas seguiram em direção ao norte do RS. Um quarto caminhão reabasteceu as bombas de um posto de Canoas, às margens da BR-116.

Ao meio-dia, não havia mais a longa fila de veículos entre a  Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) e as distribuidoras, como visto no início da manhã. 

Alguns condutores seguem parados nos arredores das distribuidoras, em protesto a favor do candidato derrotado na eleição do último domingo (30), Jair Bolsonaro (PL). Esses caminhões têm bandeiras do Brasil penduradas nas janelas ou estendidas no console a frente do para-brisa. 

No horário de almoço, apenas seis pessoas permaneciam na manifestação. A pé, estavam enrolados em bandeiras verde e amarelas.

Às 9h, o gerente de uma transportadora fez um acordo com os manifestantes: para liberar espaço nos tanques, não haveria impedimento para abastecer, porém ninguém deveria seguir viagem. As 12h15min, essa situação já não existia, e apenas quem optou por seguir parado permanecia no pátio da empresa.

Algumas transportadores escolheram não voltar às estradas, devido aos bloqueios feitos por grupos contrários ao resultado das urnas.

Postado por Paulo Marques

Fonte: GZH