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com ALEXANDRE DE SOUZA

Política

Jerônimo divulga nota na qual nega recebimento de propina

Jerônimo divulga nota na qual nega recebimento de propina
  • 20/05/2017 - 17:31
Pelo menos cinco políticos gaúchos foram citados pelo diretor da JBS Ricardo Saud por supostamente terem recebido vantagem indevida da empresa. Os deputados Alceu Moreira (PMDB), Onyx Lorenzoni (DEM) e Jerônimo Goergen (PP), o ex-deputado e ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira e o ex-deputado Beto Albuquerque (PSB) teriam recebido propina da empresa.
Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira (10), o deputado Jerônimo Goergen diz que recebeu R$ 850 mil em doações oficiais da JBS na última campanha e nega ter recebido o repasse ilegal de R$ 100 mil. “Não faria sentido aceitar tal pagamento pelo relacionamento correto que sempre mantive com a empresa. É preciso destacar que minha aproximação com o grupo empresarial se deu através do ex-ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, a quem assessorei no Ministério da Agricultura e que, posteriormente, veio ser diretor da JBS. O apoio formal e oficial se deu através dessa relação e pelo trabalho correto que sempre realizei em defesa do setor agropecuário”, diz a nota, que ainda aponta que os sigilos bancário, fiscal e telefônico do deputado estão abertos.
Leia a nota na íntegra
Lamentavelmente, mais uma vez vejo meu nome citado de forma indevida em delações no âmbito da Operação Lava jato. Gostaria de esclarece que recebi, sim, doações oficiais da JBS na última campanha para a Câmara Federal, no valor total de R$ 850 mil. Valores repassados de forma direta à minha campanha e também via Partido Progressista (PP).
A denúncia trazida por Joesley Batista e Ricardo Saud dão conta de um repasse ilegal no valor de R$ 100 mil. Não faria sentido aceitar tal pagamento pelo relacionamento correto que sempre mantive com a empresa. É preciso destacar que minha aproximação com o grupo empresarial se deu através do ex-ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, a quem assessorei no Ministério da Agricultura e que, posteriormente, veio ser diretor da JBS. O apoio formal e oficial se deu através dessa relação e pelo trabalho correto que sempre realizei em defesa do setor agropecuário.
Sempre recebi apoio oficial e registrado na Justiça Eleitoral. Meus sigilos bancário, fiscal e telefônico seguem abertos e já há inclusive um processo de investigação concluído na Receita Federal, onde o órgão nada detectou em relação à minha conduta. Sigo apoiando a Lava Jato e me colocando à disposição das autoridades, em especial do Ministério Público.
Foto: Apolos Neto
Fonte: Reda