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Agricultura

Argentina aplica agrotóxicos para reduzir nuvem de gafanhotos

Argentina aplica agrotóxicos para reduzir nuvem de gafanhotos
Reprodução/Internet
  • 28/06/2020 - 12:30

Após novamente localizar com precisão a nuvem de gafanhotos, o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) houve a aplicação de agrotóxicos com uso de aviões agrícolas. As autoridades argentinas dizem que a ação reduziu em 20% o número de insetos.

Os órgãos argentinos programaram para este domingo (28) o controle químico terrestre.

O risco de ela chegar ao Rio Grande do Sul neste momento é baixo, por causa das condições do clima. Fatores como temperatura, umidade e corrente de vento podem mudar a trajetória dos insetos.

Mesmo que o tempo frio tenha reduzido a velocidade da trajetória dos gafanhotos na Argentina, eles seguem sendo observados pelas autoridades sanitária do Brasil.

- Nós vamos seguir monitorando, até porque o clima não é uma coisa exatamente precisa. Ainda estamos monitorando, mas eu diria que, agora, a situação está bem mais tranquila do que alguns dias atrás - afirma o fiscal estadual agropecuário Juliano Goulart Ritter.

Segundo um relatório do Ministério da Agricultura da Argentina, a espécie de gafanhoto que avança na América do Sul, chamada Schistocerca cancellata, causou danos severos à produção do país nos anos 1960 e é considerada uma "praga pouco conhecida".

No Brasil, de acordo o Ministério da Agricultura, esses gafanhotos estão no país desde o século 19 e causaram grandes perdas às lavouras de arroz na região Sul nas décadas de 1930 e 1940. Mas as nuvens não se formam desde então.

Fonte: Redação