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Bolsonaro diz que governo busca ''meio termo'' para estender pagamento do auxílio emergencial

Para o presidente, o valor atualmente pago, de R$ 600, é "muito". Além disso, o presidente afirmou que "não viu no mundo" país que enfrenta melhor a questão da pandemia

Bolsonaro diz que governo busca ''meio termo'' para estender pagamento do auxílio emergencial
Reprodução/internet
  • 20/08/2020 - 09:23

Durante discurso em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil foi o país que melhor enfrentou a crise do coronavírus. A frase foi em resposta a uma fala de Paulo Guedes, que citou os valores gastos na expansão do crédito e no auxílio emergencial.

— Não vi no mundo quem enfrentou melhor essa questão do que o nosso governo — afirmou o presidente. 

A frase foi dita pouco antes de o Ministério da Saúde afirmar que o Brasil somou 111.100 óbitos pela pandemia do coronavírus, sendo o segundo país com mais perdas de vida em números absolutos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

O presidente também informou que o governo busca um “meio termo” para estender o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais impactados pela pandemia. De acordo com a análise do presidente, está sendo considerado um valor entre os R$ 600 pagos atualmente e R$ 200.

— O Paulo Guedes ou alguém falou, na Economia, em 200 reais. Eu acho que é pouco, mas dá para chegar no meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o fim do ano, de modo que nós consigamos sair desta situação, e fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade — informou.

Bolsonaro ressaltou que os R$ 600 pagos de auxílio emergencial, atualmente fixados em até cinco parcelas, pesam muito para os cofres da União, o que gera endividamento. A consequência, conforme o presidente, seria a perda de credibilidade para o futuro.

— Então, 600 é muito — concluiu.

Segundo Bolsonaro, o assunto foi tratado em um café da manhã com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Palácio da Alvorada. No encontro, Maia concordou em ajudar na tramitação da reforma tributária no Congresso. Na quarta-feira (18), Maia também afirmou que considera muito difícil manter o valor de R$ 600 e disse esperar uma proposta do governo para encaminhar a votação de uma proposta de renda básica.

Postado por Paulo Marques

Fonte: Gaúcha ZH