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com ALEXANDRE DE SOUZA

Política

Na Colonial, deputado Pompeo chama governador Eduardo Leite de mentiroso

Na Colonial, deputado Pompeo chama governador Eduardo Leite de mentiroso
  • 29/03/2021 - 11:00

De forma democrática e plural a Rádio Colonial debate os argumentos contra e a favor da privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Na manhã desta segunda-feira (29/03) o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) afirmou que a venda do controle acionário da empresa pública impactará negativamente a população gaúcha com aumento de tarifas e diminuição da qualidade dos serviços.

Para Pompeo, a decisão de privatizar a Corsan faz parte da estratégia do governador Eduardo Leite em ser presidente da República e para mostrar serviço ao mercado financeiro, decidiu anunciar a venda da companhia.

O parlamentar entende que a privatização vai prejudicar os municípios menores, pois a empresa que comprar a Corsan vai se instalar somente nas cidades mais populosas e rentáveis e deixar as demais para as prefeituras assumirem o tratamento e distribuição de água por conta própria.

Pompeo lembrou que na campanha o governador gaúcho prometeu não privatizar a Corsan, que oferece serviços de saneamento a 317 municípios gaúchos.

- O governador do Rio Grande do Sul, senhor Eduardo Leite, é um mentiroso. Ele mesmo reconheceu isso. Quando Leite era candidato, disse que a Corsan era pública e que os eleitores poderiam votar nele, que ele assinava embaixo. Quem diz uma coisa para se eleger, e depois de eleito, se propõe a vender o patrimônio público, não tem outra palavra que não seja faltou com a verdade”, criticou o pedetista.

Sobre a explicação de Eduardo Leite que o cenário mudou com o Novo Marco do Saneamento, Pompeo de Mattos afirmou que não passa de uma desculpa esfarrapada para vender uma empresa que está dando lucro porque a nova legislação só passa a vigorar em 2032.

- Vários lugares do mundo, como Paris e Berlim, privatizaram a água e depois começaram a cobrar o preço da cara dos consumidores e as populações destas cidades passaram a reclamar e os governos tiveram de estatizar de novo. Venderam a preço de banana e tiveram que comprar de volta a preço de dólar – alertou o deputado.

Fonte: Redação