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com ELISIANE LUDWIG

Saúde

Vacinação contra gripe é liberada para toda a população gaúcha

Vacinação contra gripe é liberada para toda a população gaúcha
Secretaria Estadual da Saúde
  • 15/05/2025 - 21:09
  • Atualizado 15/05/2025 - 21:14

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) definiu, com os municípios, a liberação da vacinação contra a gripe (influenza) para toda a população acima dos seis meses de idade. A pasta reforça, no entanto, que as pessoas dos grupos prioritários, que ainda não se vacinaram, devem se imunizar.

Dados atualizado até esta quinta-feira (15/05) indicam que, no Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano. Isso representa uma cobertura de 28,5% entre os grupos das crianças (acima de seis meses a menores de seis anos), idosos (60 anos ou mais) e gestantes. Iniciada oficialmente em 7 de abril, a campanha tem como meta alcançar 90% de cobertura entre esses grupos.

Para o reforço nos estoques de vacinas nos municípios do Estado, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) realiza, nesta quinta, a distribuição de mais um lote de 703 mil doses para as regionais da SES. Com esse quantitativo, já são aproximadamente 3,9 milhões de doses distribuídas. Ao todo, o Ministério da Saúde deve enviar cerca de 5 milhões de doses neste ano para o Rio Grande do Sul.

Grupos de risco

A diretora do Cevs, Tani Ranieri, pondera que, mesmo com a liberação, permanece a orientação de que os grupos prioritários busquem imunização, pois os dados epidemiológicos apontam esses segmentos da população como o de maior risco de agravamento e até óbito.

Neste ano já foram registradas 37 mortes em decorrência da infecção pelo vírus influenza. Dessas, 25 foram entre idosos e dois entre crianças abaixo dos cinco anos de idade. Os números estão disponíveis no painel das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave da SES.

Entre os grupos prioritários também está o das pessoas com comorbidades – indivíduos com doenças crônicas ou condições clínicas que aumentam o risco de complicações e morte em caso de infecção pelo vírus.

As comorbidades mais comuns entre os casos que precisam de internação são doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e doenças respiratórias. Dados de 2024 apontam que 64% das hospitalizações por gripe e 87% das mortes aconteceram entre pessoas com essas condições.

Na lista de comorbidades com indicação à vacinação, estabelecida pelo Ministério da Saúde, estão elencadas uma série de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais. Entre elas estão doenças respiratórias crônicas, cardíacas, renais, neurológicas e hepáticas; diabetes; e imunossupressão, entre outras.