Após audiência de custódia realizada no início da tarde deste domingo (23/11), a juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou o cumprimento do mandado de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, constatando que não houve "qualquer abuso ou irregularidade por parte dos policiais", conforme consta da decisão.
Na audiência, Bolsonaro confirmou que mexeu na tornozeleira eletrônica. O ex-presidente disse que "teve uma certa paranoia de sexta para saÌbado em razaÌo de medicamentos que tem tomado receitados por meÌdicos diferentes e que interagiram de forma inadequada".
O réu afirmou ainda que "naÌo tinha qualquer intençaÌo de fuga e que naÌo houve rompimento da cinta".
Sobre a vigiÌlia convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente disse que "o local da vigiÌlia fica a setecentos metros da sua casa, naÌo havendo possibilidade de criar qualquer tumulto que pudesse facilitar hipoteÌtica fuga".
Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), o prazo para a defesa do ex-presidente se manifestar a respeito da violação da tornozeleira eletrônica termina neste domingo às 16h30.
Nesta segunda-feira (24/11), o STF irá analisar a decisão da prisão preventiva de Bolsonaro. O ministro do STF Flávio Dino convocou uma sessão virtual extraordinária da Primeira Turma para referendar a decisão.
As informações são da Agência Brasil